Para quem já esteve lá... no mundo da lua!
Realidade Palpável
JeEh Alves
Essa é uma das raras vezes em que inicio um texto já com o título em mente. Realidade palpável já vinha latejando na minha cabeça a algum tempo, e eu juntava resquícios de tudo que podería me levar a tornar concreto e discernível tudo o que me passava em mente quando pensava nessas duas palavras. A verdade é que uma serie de coisas (que tenho visto, feito, lido, lembrado..) tem me feito "gestar" esse texto, mas sempre que um pouco de concretude se aproximava as idéias davam um belo jeito de escorrer e se discipar. Mas criei "coragem" - aliás não sei se coragem sería a palavra mais adequada, mas a deixarei ai - e resolvi colocar tico e teco para trabalhar e fazer surgir esse texto em meio a todo esse emaranhado de idéias.
Muito tenho pensado a respeito do dualismo real/ não-real que ocorre todos os dias com - creio eu, todos nós, afinal quem nunca se pegou imaginando algo, projetando imagens que jamais foram objeto de observação real dos nossos olhos e nem se fizeram de fato presentes? Atire a primeira pedra, ou poste o primeiro comentário negativo aquele que nunca se imaginou numa situação não vivida ou em um local jamais visitado. Pois é. A questão é: Por que sentimos tanto a necessidade de projetar imagens não palpáveis? Imagens essas, que aliás nem sempre correspondem a expectativas positivas - quando imaginamos uma queda, uma situação lamentável, um pedido de desculpas por exemplo. Isso tudo acaba fluindo e acontece de forma inconsciente, quando a gente viu já passou e nem mesmo damos importância a isso ou paramos para pensar.
A mente humana é de fato muito perspicaz (Deus pensou mesmo em tudo!) e creio que essas projeções ocorrem com objetivos variados e específicos. Sejam elas simulação, expectativa, objetivo, precaução e tantas outras... O fato é que elas nos são muito úteis, pois é sempre melhor tomar uma decisão quando se tem uma visão sobre o que ela pode acarretar. Parece que as coisas ficam mais nítidas - embora nosso senso nem sempre esteja tão aguçado e acabe nos driblando às vezes. A verdade é que temos a necessidade de criar imagens, antecipar fatos, prever reações. Isso faz com que nos sintamos menos inseguros, mas pode tomar um pouco de nossa espontaneidade - o que pode ser muito ruim.
Estar no "mundo da lua", "viver no mundo da lua" e enfim tornar-se um lunático. Essa sequência parece bem concisa. Estar, viver e tornar-se parecem parentes de primeiríssimo grau. Esse raciocínio já ultrapassou as barreiras geográficas, astronômicas ou seríam físicas? Ah, sei lá! Juro que não foi proposital, mas viu como é fácil viajar um pouquinho, sem sair do lugar? E para os que nunca pararam pra pensar nisso, vai o recado: Não fique enchendo a cabeça de caraminholas por causa do que não foi e nem pense que pode prever o que vai ser, mas fique atento ao que de fato é. Isso não quer dizer que devemos deixar de fazer projeções - até porque elas ocorrem de forma inconsciente e muitas vezes são positivas. De lunáticos e loucos, todos nós temos um pouco... Adaptações de frases 'famosas' à parte, é isso aí.
Muito tenho pensado a respeito do dualismo real/ não-real que ocorre todos os dias com - creio eu, todos nós, afinal quem nunca se pegou imaginando algo, projetando imagens que jamais foram objeto de observação real dos nossos olhos e nem se fizeram de fato presentes? Atire a primeira pedra, ou poste o primeiro comentário negativo aquele que nunca se imaginou numa situação não vivida ou em um local jamais visitado. Pois é. A questão é: Por que sentimos tanto a necessidade de projetar imagens não palpáveis? Imagens essas, que aliás nem sempre correspondem a expectativas positivas - quando imaginamos uma queda, uma situação lamentável, um pedido de desculpas por exemplo. Isso tudo acaba fluindo e acontece de forma inconsciente, quando a gente viu já passou e nem mesmo damos importância a isso ou paramos para pensar.
A mente humana é de fato muito perspicaz (Deus pensou mesmo em tudo!) e creio que essas projeções ocorrem com objetivos variados e específicos. Sejam elas simulação, expectativa, objetivo, precaução e tantas outras... O fato é que elas nos são muito úteis, pois é sempre melhor tomar uma decisão quando se tem uma visão sobre o que ela pode acarretar. Parece que as coisas ficam mais nítidas - embora nosso senso nem sempre esteja tão aguçado e acabe nos driblando às vezes. A verdade é que temos a necessidade de criar imagens, antecipar fatos, prever reações. Isso faz com que nos sintamos menos inseguros, mas pode tomar um pouco de nossa espontaneidade - o que pode ser muito ruim.
Estar no "mundo da lua", "viver no mundo da lua" e enfim tornar-se um lunático. Essa sequência parece bem concisa. Estar, viver e tornar-se parecem parentes de primeiríssimo grau. Esse raciocínio já ultrapassou as barreiras geográficas, astronômicas ou seríam físicas? Ah, sei lá! Juro que não foi proposital, mas viu como é fácil viajar um pouquinho, sem sair do lugar? E para os que nunca pararam pra pensar nisso, vai o recado: Não fique enchendo a cabeça de caraminholas por causa do que não foi e nem pense que pode prever o que vai ser, mas fique atento ao que de fato é. Isso não quer dizer que devemos deixar de fazer projeções - até porque elas ocorrem de forma inconsciente e muitas vezes são positivas. De lunáticos e loucos, todos nós temos um pouco... Adaptações de frases 'famosas' à parte, é isso aí.
O mundo da lua não é tão distante. Pelo contrário. Pode estar bem aqui, bem ali... mas não é uma realidade palpável e não pode substituir o mundo real, embora possa torná-lo melhor.
JeEh Alves
Excelente, Jéssica!
ResponderExcluiraos poucos, você vai escrevendo e vai conquistando o leitor pelas ideias que são propostas e que de alguma forma levam realmente à reflexão, ao divertido "repensar aqui".
É por aí mesmo, repensando e levando a reflexão que vamos, através das letras, levar ideias e conhecimento a muitas pessoas. E quanto ao futuro que você deseja seguir, estás indo pela estrada certa na velocidade certa. Vais longe, menina!
abraços,
Talita Guimarães
Obrigada, Thalita! Esse texto ~estava "engasgado", querendo sair a um tempão, mas ontem resolvi colocar em prática e juntar os pedaços dele que estavam a solta...
ResponderExcluirValeu mesmo pelo estímulo.
bjos
Jéssica, menina, adorei teu blog. Gostei mesmo desse post, parabéns, você escreve bem! Por acaso pensa em seguir a carreira do jornalismo ou coisa assim? Olha lá, você tem futuro, moça. ^^
ResponderExcluirSe todos os textos que vc tiver "engasgados" forem assim, entao se engasgue bastante, pois o que sai desse desabafo é algo surpreendente!
Beijos, prometo que venho aqui mais vezes!
=D
Valeu, Mary!
ResponderExcluirAparece mesmo e não deixa de comentar - bem ou mal.
E quando resolver fazer o blog não deixa de me mandar o link.