"Eu canto em português errado. Acho que o imperfeito não participa do passado" (R.R)

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21 de fevereiro de 2009

O poder nas mãos

As mãos podem: segurar, levantar, abaixar, sobrepor-se, abrir, fechar, aplaudir, clamar, apontar (com dedos), chamar, despedir-se, acariciar, esbofetear, tocar, jogar, pedir, ceder...
Pois é, povo. A parte final das nossas extremidades superiores, pode ter várias utilidades, dependendo da nossa vontade, é claro e dos fins aos quais acabamos submetendo-as às nossas vontades, muitas vezes errôneas.
Observando a vasta quantidade de gestos que podemos realizar/ expressar com as mãos, cabe uma pergunta: Por que muitas vezes optamos por apontar o dedo ao invés de estender a mão? As mãos poderiam ser instrumentos de aproximação, mas fazemos delas muitas vezes instrumentos de agressão – física e moral. Não quero parecer moralista, mas estive pensando nisso.
As mesmas mãos que podem afagar, podem também tirar a vida. Mas não nos enganemos, elas não agem por vontade própria, não são dotadas de razão. Cabe a nós dar-lhes a ordem. Elas apenas cumprirão.
E as mãos que digitaram esta mensagem poderiam não a ter escrito
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JeEh Alves



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