"Eu canto em português errado. Acho que o imperfeito não participa do passado" (R.R)

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15 de maio de 2010

O último biscoito do pacote


Ai ai... vai assim mesmo, no improviso. Frases populares, com algum fundo de humor me chamam muito a atenção. Chego a passar um bom tempo pensando... Assim como acontecimentos engraçados. Costumo lembrá-los mesmo depois de um bom tempo de terem passado. Dizem que recordar é viver.. Nem sei se concordo. Mas o efeito de lembrar me causa sensação bem próxima a de Crtl C Crtl V do passado no presente. Bom... caraminholas e marmeladas a parte vou agora ao biscoito. Digo, ao último biscoito do pacote, que foi o que me levou a levar os dedos ao teclado desse computador de vontade própria.
Fulano tá se achando o último biscoito do pacote. Beltrano dos Anzóis pensa que é a bala que matou Jhon Lennon, Orgumêno está por cima da carne seca... Quem nunca ouviu? Melhor.. quem nunca riu, ou mesmo diisse?
Popular, de baixo cunho, pouco consistente, inferior, não oficial. Você pode dizer que essas frases são tudo isso e ainda acrescentar: Esse foi o pior post que já li. Mas você só não poderá dizer que não entendeu o que essas frases querem dizer e que elas não transmitiram a mensagem. Pois é... claro que não vamos dizer ao presidente que ele está se achando o último biscoito, ou ao juiz que aquele vizinho que te levou ao tribunal te trata mal por que pensa estar por cima da carne seca. Existe ocasião pra tudo. Sou a favor das boas conversas informais entre amigos. Quebra o gelo, sabe?! O lance é que tem muita gente extremista (essa é uma das palavras que numa conversa informal geralmente eu não usaria), que faz caso por tudo.
Sem pôr o carro na frente dos bois a gente pode se comunicar de forma entendível e por que não(?)... muito bem-humorada. Liberdade... também de comunicação! Engessar a gramátiica, isso sim tá pra lá de antiquado.

4 comentários:

  1. É isso aí! Até pq a escrita, assim como a fala, deve ser clara. Não adianta anda com a grática embaixo do braço e não se comi=unicar com ninguém.
    Excelente post.
    Bijos

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  2. Verdade, Jeh, engessar a gramática e não dispor dos seus usos é algo não muito bom. E não vejo problema em usar esses ditados sem pé nem cabeça, mas que acabam se tornando interessantes justamente por serem nonsense! ^^

    Até!

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  3. Se "A VOZ DO POVO é A VOZ DE DEUS", porque "procurar chifre em cabeça de cavalo" ou "procurar uma agulha num palheiro" ou "fazer tempestade em copo d'água" quando se fala em comunicação?
    Eu, particularmente, ás vezes, "não entendo patavinas" do que aqueles que usam o gramatiquês se comunicam. Hoje tudo tem que ser rápido, moderno e imediato, o que vale para a comunicação em certos casos.
    Então, é melhor deixar essa linguagem super formal "do tempo do onça" somente quando a situação realmente exigir. E nas situações familiares, entre amigos vamos falar como "der na telha", mas de forma que ocorra a comunicação. Esses ditos populares "quebram o galho" nessas horas deixando a comunicação até mais divertida e prazerosa e criativa.
    Mas vale lembrar que é preciso ter bom senso para não "ficar com a corda no pescoço" quando a situação exigir a linguagem formal, mas também não vamos "ficar enchendo lingüiça" quando a situação dispensar a formalidade só para querer aparecer “a última bolacha do pacote”.
    Concluindo: devemos sempre “olhar os dois lados da moeda” e tomar cuidado com o uso delas.
    ps: www.blog-may-blog.blogspot.com

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  4. eu acho que quanto mais íntima for a relação de quem escreve com quem lê melhor ... lindona estou colocando então o link do seu blog lá no meu certo ? bjos pra vc e agora, sempre te acompanhando !!!!

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